Vamos esmiuçar o assunto mais um pouco e entender melhor o que cada um tem a nos oferecer.
Mais recursos
Certa vez vi uma pessoa falando que essa questão é mais ou menos assim: Quando uma pessoa está na fila de um restaurante e lá possui varias fotos das comidas, é normal que ela demore mais um pouco para escolher o que quer devido à quantidade de opções disponíveis.
Não vou dizer que isso é bom ou ruim, mas digo que isso é o começo de uma grande discussão, é um ponto de partida, mas simplesmente com essa afirmação não podemos defender o uso de poucas opções em um programa/sistema, pois você poderia dizer:
“Mas não são vocês mesmos que falam que Linux é liberdade, eu tenho que ter liberdade para escolher o que mais me agrada!”
Concordo plenamente com você, mas a questão é quando um usuário mais avançado quer fazer isso uma regra e que o Linux tem que vir com todas as opções possíveis ‘na cara do usuário’, será que uma pessoa que está começando agora vai se sentir confortável no meio de tantas opções? Será que ela realmente vai saber o que cada uma significa? Eu tenho certeza que não, mas agora o que fazer? Vamos continuar conversando para ver se chegamos a algum lugar.
Menos opções
Já tem outro grupo de pessoas que acham que devemos ‘podar’ as opções do usuário, seja no sistema, no programa ou seja lá o que for. Suas afirmações se baseiam na capacidade de um usuário iniciante tem de ‘digerir’ as informações, com o tempo ele irá aprender a usar mais o programa/sistema, não precisa ter tantas opções, até porque a maioria delas ele simplesmente nunca vai usar. Um exemplo interessante de citar é o Gnome, ele tenta ser o mais simples possível, sem aqueles montes de opções do seu ‘concorrente’ o KDE, no KDE temos inúmeras opções, muitas delas um usuário iniciante nunca vai usar, não estou falando que isso é ruim (não quero criar nenhum flame), só estou colocando como exemplo. Lembrando que no Gnome, muitos dos recursos estão de certa forma escondidos, mas não quer dizer que ele não possui, só não está tão explicito.
O que fazer?
Bom como em programação sou um zero a esquerda (mas não será assim por muito tempo ;-p), vou me limitar a dar sugestões do ponto de vista de um usuário:
Se for pra ser livre que seja
Segundo o Wikipedia, termo Liberdade dentre outras coisas que dizer:
Ausência de condicionamento restritivo.
Nessa questão de opções, eu acho (quero deixar claro que é a MINHA OPINIÃO, não estou dizendo que estou 100% certo) que o correto seria ter um menu, para que o usuário possa escolher a quantidade de opções que desejaria ver (tem programas que já implementaram isso, mas infelizmente são minoria), dessa forma a Liberdade seria praticamente cumprida ‘a risca’, pois quem vai decidir se quer ver isso ou não, será o próprio usuário.
Acho que só fazendo isso iremos acabar com grande parte das discussões a respeito desse tema, se você acha que tem que ter todas as opções, é só ir lá e escolher, se não acha, da mesma forma.
15 comentários:
legal, inevitavelmente o assunto se trata sobre KDE e Gnome a alguns dias me obriguei a fuçar mais no KDE e realmente vi sua vasta quantidade de opções, bastante coisa mesmo, demorei para achar onde mudava algumas coisas, mas eu sempre fui meio "menu hunter" nos jogos de videogame hehe, por isso adoro RPG cheio de status, opções, magias e trecos, então consegui achar o que eu queria, mas para uma pessoa que não tem paciencia ou a recem esta imergindo nesse mundo da informática, deve ser meio assustador isso e meio estressante, muito legal a colocação, gostaria de ver algumas opções interessantes do KDE no Gnome e como você falou poderia haver uma opção nos menus do tipo "modo avançado" para liberar demais opções
opa... mais um artigo muito bom... mas lembro q realmente a liberdade é importante, e o usuário escolhe aquilo q lhe convêm, e principalmente dependendo do hardware que esta disponível nem seja algumas das duas mas poderia ser Fluxbox e afins, pois afinal sobre o conceito de uma barra de status e um botão com todo o menu principal o KDE e o Gnome já são supremos, devemos tb pensar em outros conceitos utilizados por gerenciadores gráficos mais leves e conceituais, mas é isto mesmo parabéns...
Cara, você pegou num ponto importante. A questão da escolha:
É difícil fazer escolhas; é difícil mudar; é difícil tomar decisões que exigam uma mudança. Eu por exemplo. Iniciei na área Linux com o Kurumin, usei por bastante tempo quele monte de 'trecos' no menu, e mais um monte escondidas. Aprendi bastante o kurumin e morria de medo de mudar. Não curtia o Gnome.
Apartir do dia que resolvi ver meu computador como um 'laboratório' de estudos, as coisas passaram a exigiam mudanças, então eu teria de perder o medo, resolvi experimentar outras distribuições, cada uma com seu gerenciador gráfico, até chegar no Ubuntu com Gnome.
No início realmente é estranho, você ter todo aquele 'cardápio' num dia, e no outro entrar num restaurante que só tenha arroz, feijão, ovo cozido. e outras cossitas a mais. Mas com o tempo "tudo é com o tempo" você acabe se acostumando, começa a gostar, passa a aprender a adaptar aquilo a sua necessidade e não espera mais que seja lançada uma distribuição "só para você".
Enfim, escolhas são difíceis quando temos várias opções. Até mesmo na faculdade, imagina o tempo de minas dahora, agora imagine escolher uma só... afff... rsrsrs, só para descontrair..
Abraços
O artigo tá muito mal escrito, até mesmo do ponto ortográfico.
A idéia, ao contrário, é muito boa! Por quê você não pega o KDE, GNOME ou qualquer programa que você ache que valha a pena, e detalha esses seus menus (quantos "níveis" este menu teria, quais os itens/opções específicos apresentados ou escondidos em cada, etc) e não manda essa idéia para seus desenvolvedores? Não é muito difícil de implementar e realmente ajuda o usuário leigo, enquanto não atrapalha o que precisar máximo proveito das opções do programa.
Atualmente, acho que o que os desktops linux precisam é exatamente de idéias como essa - de interface e usabilidade.
Se fôssemos esperar que apenas os versados tivessem liberdade para falar, etaríamos todos perdidos.
Vá você, fazer um artigo melhor.
Esperar sair um erro para, logo em seguida aprontar os erros é fácil, difícil é ter coragem de escrever algo e correr o risco de ser rechaçado por alguém que se acha o melhor.
Parabéns pelas lições de português, mas infelizmente criticar alguém apenas por não saber "escrever direito" é covardia.
Em relação ao "artigo", a idéia foi muito bem passada, e acho que isso é mais importante. Parabéns
O principal problema para os usuários iniciantes em Linux, é a diversidade de distribuições, o que dificulta muita a adoção do mesmo pelos interessados. Acho que deveria ter uma união maior entre as distribuições, e desenvolver as melhores e mais fáceis para os usuários.
Olá pessoal!
Mesmo valendo a dica do nosso professor de português, eu também acho válido o esforço para fazermos o melhor! A liberdade é consequência de conhecimento e aprendizado. Agora, o exemplo é a melhor forma de ensiar, e o exemplo do nosso colega foi desprezível... :o(
Voltando ao assunto fim: ;-)
Com ou sem erros... a intensão foi boa! A natureza nos dá uma diversidade imensa de sabores para provarmos. Nessa mesma linha, o gnu/linux permite a personalização e portanto, a aproximação de uma distribuição a realidade de cada um!
Abraços a todos.
AAahhhh.. Eu resolvo esse problema em uma só tacada.
Peça aos desenvolvedores do KDE para implementarem um assistente que mostre duas opções:
1. Mostar o KDE como um Gnome (Interface mais simples e com as opções de personalização escondidas. aaahh e não me venha com churumelas, imite a interface do windows para facilitar a migração).
2. Mostrar o KDE como um KDE mesmo. (Bom, aqui ja disse tudo. Vamos ter as opções à vista, e vamos deixar a KDE como nos agrada).
Outra coisa que atrapalha também e a instalação de vários aplicativos para fazer a mesma tarefa.
Ex: comunicador de menssagens instantânes: Tem distro que vem com o Amsn, Kopete, Mercury, Gaim e por ai vai.
Porque não se elege um padrão como o Gaim por exemplo?
Não elegeram o OpenOffice como padrão, deixando de lado o Koffice? (lembrando que sempre que se quiser pode-se desisntalar um e instalar o outro, né? E isso, infelismente é para os usuarios experientes)Então porque não fazer isso com os outros programas e deixar o menu mais enxuto? Eu por exemplo gosto muito da organização do menu do windows até a versão 2000 (o menu do XP, que deveria ser para simplificar, na minha opniao, confundiu mais).
Pra terminar, tem que ser feito algo para facilitar a vida de quem precisa instalar um novo programa. (até usuario mais inicante possível, também tem que fazer isso um dia, né?)Quem já não passou pelo "inferno na torre" de ter que lidar com dependências (que nunca se resolvem) para instalar um programa?
Tá, eu sei. Estou fugindo um pouco do foco. Para voltar a ele, eu digo que eu acho melhor ter um monte de recursos e poder escolher se quero ter uma visão simplista no meu ambiente ou se quero ter uma visão com um monte de recursos.
Personalização, é importante para o usuario poder se sentir mais à vontade com o seu sistema. Ou será que todo mundo acha que aquele tema marrom do Umbutu é o máximo?
Em todos os softwares eu gostaria de poder personalizá-los, ou para deixá-los bem simples com a interface bem limpa e só com os comandos que utilizo, ou para deixá-los com mais recursos, com barra de tarefas e botões adicionais para fazer coisas que no padrão de instalação do software eu não iria conseguir.
E isso todo usuario deveria poder decidir no inicio de uso do sóftware como citei no inicio do meu comentário.
Para terminar gostaria de dizer que a distro que eu mais me adaptei foi o kurumin, e é a que eu uso.
E aqui termina as minhas opniões.
Cara,
Na comunicação existem três envolvidos, transmissor =>veículo => receptor. E nessa comunicação, que em bom português segnifica "tornar comum", ou seja, tornar comum a sua idéia, seus pensamentos aos outros, foi passada de forma clara. Já a idéia desse indivíduo acima de tornar comum a idéia dele não, pois, ele usou de palavras de baixo calão, e/ou até mesmo de outro nível de conhecimento a você e a outros dessa discussão.
Portanto, não se preocupe, sua idéia foi passada com clareza, sem ruídos; claro, deveria se preocupar um poucos mais sim, mas apenas com os acentos, mas isso é com o tempo.
Continue desenvolvendo a arte de escrever, isso é um dom que devemos desenvolver, ninguém nasce sabendo. Mas após escrever um artigo, leia, releia, corrija e publique.
Abraços e parabéns pelo artigo...
As pessoas que me criticaram em relação ao português, eu realmente não tive tempo de revisar o artigo, sinto muito se ele não ficou a 'altura' de vossa senhoria ler.
As pessoas que entenderam o sentido do artigo, meu muito obrigado e pra elas quero dizer que corrigir alguns erros que encontrei, sinto muito se eles fizeram a compreensão do artigo mais difícil.
Para as pessoas que ficaram com uma má impressão de mim, é só ler meus outros artigos, vai ver que não costumo cometer erros, que como nosso professor ali em cima falou 'do primário'
sem mais
só para complementar queria dizer que erros todos nós cometemos, a diferença está na capacidade de reconhecer seu erro e corrigi-lo.
sem mais
Só queria fazer um comentário sobre o fato de autor precisar, a cada parágrafo, afirmar que não defendendo nem um lado nem outro. Estou certo que isto acontece devido já ter visto por aí discussões inúteis sobre qual é melhor: GNOME ou KDE. Como na época em que o Linus Torvalds criticou o GNOME e defendeu o KDE, no site "noticiaslinux.com" houveram muitos insultos e comentários idiotas sobre o assunto. A grande verdade é que nem uma coisa nem outra é melhor. Eu, particularmente, prefiro GNOME mesmo com "menos opções", assim posso personalizá-lo apenas incluindo o que preciso (e não retirando o que me é inútil). Prefiro trabalhar assim tanto no meu desktop como nos servidores.
Caro Lucas,
Continue expondo suas idéias, sem medo de cometer alguns erros, pois como disse o amigo acima: aprende-se a escrever com a prática.
Quanto aos menus com poucas opções, lembra-me de um tempo em que almoçávamos no restaurante da empresa e em certos dias, com apenas duas opções para o almoço, acabávamos enfrentando verdadeiros dilemas.
Um ponto na discussão (que geralmente fica de fora): o Gnome busca - a meu ver - ser diferente do Windows, embora o Vista Beta tivesse uma barra de ferramentas na parte superior da tela, o que já era antigo no Gnome. Já o KDE parece voltado para uma melhor adaptação de usuários Windows, em algumas versões até usando a tecla de atalho para o menu.
No mais, é escolher entre as leves - Window Maker, Fluxbox, Blackbox, etc ou as mais 'parrudas' - Gnome e KDE.
É melhor poder escolher do que ficar amarrado a um padrão imposto por cabeças que pensam diferente das nossas.
Eu realmente gosto de ter muitas opções, isto acaba causando necessitar de mais tempo até achar a distro que mais se encaixa em sua vida ! Mas hj, depois de uns 2 anos conhecendo o Linux, jah sei bastante sobre ele, e sei que as distros que mais gosto são as Debian-Based, em especial a Kurumin !
Um abraço.. dem uma olhada lah no meu blog e wiki (www.berlotto.com.br/wiki)
é realmente bom, mas infelizmente as pessoas não estão acostumadas a isso...
Simplesmente pq foram adestradas a usar o visual windows... por isso que eu sempre tento tornar as coisas mais "windows like", coloco os menus o mais parecido possivel e tudo mais e aos poucos vou modificando as coisas, senão a rejeição é imediata. Dê só uma olhada no meu artigo sobre look xp no meu blog e no vivalinux .
As pessoas nao foram acostumadas a liberdade e não é realmente algo muito facil de se introduzir nas mentes delas...
Abraços
WWWLinux
Postar um comentário